Brasil
Publicada em 02/05/24 às 11:01h - 9 visualizações
Caso Tio Paulo: Justiça manda soltar sobrinha que levou cadáver ao banco
A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta quinta-feira (2), a soltura de Érika de Souza, a sobrinha de Tio Paulo, que tentou realizar um empréstimo bancário em nome do idoso, que estava morto em uma cadeira de rodas.

CNN BRASIL

 (Foto: Reprodução)
A sobrinha se tornou ré por tentativa de estupro e vilipêndio de cadáver, crimes pelos quais responderá em liberdade. Ela havia sido denunciada por estres crimes pelo Ministério Publico do Rio de Janeiro, na última terça-feira (30).

Em vídeo publicado nas redes sociais, a advogada Ana Carla de Souza Correa comemora a decisão judicial favorável a sua cliente.

“Recebemos uma notícia que alegrou muito os nossos corações, foi expedido o alvará de soltura através do pedido da revogação da preventiva”, afirmou, emocionada, em vídeo.

A Jusitça acatou o argumento da defesa de que Érika precisa estar em casa para cuidar de uma filha com necessidades especiais.

A decisão foi proferida pela 2ª Vara Criminal de Bangu. A juíza Luciana Mocco determinou algumas medidas cautelares. Érika deverá comparecer mensalmente ao juízo para informar suas atividades e possível alteração de endereço. Caso a ré receba laudo médico recomendando sua internação para tratamento da saúde mental, a Justiça também deverá ser comunicada.

Por fim, ela está proibida de se ausentar da cidade por mais de sete dias sem autorização judicial.

Relembre o caso

Na tarde de 16 de abril, Érika de Souza Vieira, sobrinha de Tio Paulo levou o idoso morto para tentar sacar um empréstimo no valor de R$ 17 mil

Enquanto ela negocia o empréstimo, o homem permanece imóvel durante todo o tempo. Funcionários do banco estranharam a situação e começaram a filmar.

Para fazer o empréstimo, Paulo deveria assinar um documento, o que não foi possível já que ele estava morto. Mesmo assim, Erika insiste: “Tio Paulo, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, tem que ser o senhor. O que eu posso fazer, eu faço”.

Mesmo sem o idoso mover um dedo, a suposta sobrinha continua conversando com o morto, enquanto tenta fazer a mão do cadáver pegar a caneta: “Tipo igual o documento aqui, ó. Paulo Roberto Braga. O senhor segura, o senhor segura forte pra caramba a cadeira aí”.

Ao ver que estava difícil fazer a mão do tio pegar a caneta, a sobrinha pergunta para as atendentes: “Ele não segurou ali a porta?”. Duas vozes femininas respondem que não viram ele segurar.

“Segura, tio. Assina para não me dar mais dor de cabeça, ter que ir no cartório. Não aguento mais”, continua Erika.

Nesse momento, as duas atendentes começam a intervir, “ele não tá bem, não”. É quando uma mosca pousa no nariz do homem. Erika começa a perguntar ao cadáver: “Tá sentindo alguma coisa? Mas ele não diz nada!”. As atendentes repetem que o homem não aparenta estar bem, “a corzinha não tá ficando…”. Erika rebate falando que o tio é assim mesmo.



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