Policiais
Publicada em 14/06/24 às 10:16h - 16 visualizações
Polícia pede quebra de sigilo bancário de ator e influenciadora que desviaram dinheiro de doações ao RS
José Aldanísio e Regina Jorge foram presos nesta quinta-feira (13) em Fortaleza. Eles confessaram fraudar chaves Pix para desviar doações que seriam destinadas às vítimas das enchentes.

G1CE

 (Foto: Reproduçao)
A Polícia Civil vai pedir a quebra de sigilo bancário dos cearenses José Aldanísio e Regina Jorge para saber quanto o casal suspeito de desviar doações aos afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul arrecadou com a fraude. O ator e a influenciadora foram presos nesta quinta-feira (13), em Fortaleza, depois de criarem cerca de 235 chaves Pix para aplicarem o golpe. O casal confessou o crime.

"A gente aguarda a quebra de sigilo bancário para definir um valor específico, o valor exato. Mas informalmente eles nos falaram que foi cerca de R$ 5 ou R$ 6 mil reais. A gente aguarda a quebra do sigilo, porque a gente acredita que, pelo tamanho das campanhas de arrecadação que eles fraudaram, o valor possa ser bem maior", disse João Vitor Heredia, delegados de Crimes Informáticos e Defraudações do Rio Grande do Sul.

O g1 ainda não havia localizado a defesa dos dois suspeitos até a atualização mais recente desta reportagem.

Segundo a Polícia Civil, o esquema de fraude das doações funcionava assim:

Os suspeitos coletavam documentos reais de idosos e outras vítimas e alteravam o documento, mantendo os dados dos verdadeiros donos, mas inserindo fotos deles mesmos no lugar das fotos das originais;

Em seguida, o casal abria contas bancárias em bancos digitais usando os documentos falsos, e com as contas falsas eles criavam dezenas de chaves Pix;

Na sequência, os dois procuravam nas redes sociais campanhas reais, que realmente tinham finalidade de arrecadar dinheiro para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul;

Depois, o casal divulgava essas campanhas de doações reais, mas antes eles alteravam a chave Pix para que o dinheiro caísse na conta deles.

Conforme apuração do g1, o casal é formado pelo ator José Aldanísio, de 50 anos, que se apresenta como comediante e se define como “recitador, interessado em cinema e TV”; e a influenciadora Regina Jorge, também de 50 anos, que tem mais de 26 mil seguidores na rede social, e afirma ser apresentadora de rádio

Conforme as investigações da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o casal criou 235 chaves Pix distintas para fraudar diversas campanhas de arrecadação de donativos. Durante o mês de maio, os suspeitos criaram chaves novas todos os dias.

Normalmente os suspeitos alteravam apenas um dígito da chave verdadeira, induzindo os doadores ao erro para desviar os valores de contribuições quando as vítimas se equivocassem em algum dos dígitos.

Foi o que aconteceu com as campanhas das influenciadoras digitais Paola Saldívia e Deise Falci, em que os golpistas alteraram apenas um dígito das chaves a fim de induzir a erro possíveis contribuintes.

As duas influenciadores tentaram arrecadar valores para serem destinados ao cuidado de animais resgatados das enchentes, mas notaram que vários seguidores reportaram um destinatário diverso do anunciado na campanha. Foi a partir daí que começou a investigação da Polícia Civil.

Conforme a polícia, o casal alegou que havia praticado os atos por conta de dificuldades financeiras.

"Formalmente a gente não fez a oitiva deles ainda, a oitiva formal, então ainda a gente não tem a confissão deles propriamente dita, então a gente vai aguardar agora ver qual que é a versão deles, sobre os fatos. Eles já nos adiantaram ali num primeiro momento. Estavam em dificuldades financeiras, precisavam de dinheiro, então algumas coisas que nos inferem que de fato eles praticaram esse crime para fins de arrecadar dinheiro", disse o delegado de Crimes Informáticos e Defraudações do Rio Grande do Sul, João Vitor Heredia.

Além dos mandados de prisão, os suspeitos também foram presos em flagrante por falsificação de documento, pois durante as buscas na casa do casal os agentes encontraram os diversos documentos falsos utilizados para a abertura das contas bancárias utilizados para a prática dos estelionatos virtuais.



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