(Foto: Reproduçao )
O ex-policial militar Antônio Valério Uchôa Neto, de 62 anos, foi morto a tiros na tarde desta quinta-feira (25) na região do Grande Pirambu, em Fortaleza. Antônio Valério é o terceiro militar morto na região em 2024.
O crime aconteceu por volta das 14 horas na rua Nossa Senhora das Graças. Valério estava caminhando na rua quando foi abordado e baleado na cabeça.
Conforme apuração da TV Verdes Mares, no momento do crime Valério portava um simulacro de arma. Ainda não se sabe quantas pessoas participaram do crime, nem a motivação.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS) informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.
Antônio Valério foi expulso da Polícia Militar em agosto de 2013 após ser considerado incapacitado moralmente a permanecer no serviço de policial. À época, ele respondia judicialmente por dois homicídios e lesão corporal.
Ao g1, a SSPDS destacou que Valério foi demitido "por cometimento de ato incompatível com a função militar estadual, violando assim, os deveres militares estaduais".
O assassinato de Valério é o terceiro homicídio de um militar na região do Grande Pirambu neste ano. Entre fevereiro e maio deste ano, foram mortos:
Em fevereiro, o soldado Bruno Lopes Marques, de 27 anos, foi morto a tiros em um bar em um dia de folga;
Em maio, o cabo José Heliomar Adriano de Souza Filho, de 42 anos, foi morto a tiros em frente a uma viatura da Polícia Militar.
Na última segunda-feira (22), quatro policiais militares foram presos por suspeita de integrar um grupo criminoso que cometeu crimes como homicídios, extorsões, tráfico de drogas e comércio ilegal de arma de fogo no Grande Pirambu, em Fortaleza, região na qual Antônio Valério foi morto.
Conforme a CGD, a atuação criminosa desses policiais os teria colocado em rota de colisão com outros criminosos da região, o que teria acarretado na morte de outros policiais.
O órgão destaca os meses de fevereiro e maio de 2024 como período de atuação do grupo criminoso composto pelos policiais - justamente o período no qual os soldados Bruno Lopes Marques e José Heliomar Adriano foram assassinados.
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